sábado, 10 de setembro de 2011

É muito fácil culpar alguém quando as coisas não dão certo, mas é extremamente difícil e doloroso saber que a única culpada por estar tudo assim sou eu. Tudo o que eu queria era voltar pro dia 07 de junho pra poder começar de novo e fazer tudo diferente.
Tão horrível essa certeza de ter estragado tudo. De ter acabado com algo que sequer havia começado.

Hoje eu choro, por tudo o que não fomos, por tudo o que poderiamos ser, por tudo o que perdemos... por termos nos perdido.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Eu estou em uma das melhores fases da minha vida, e isso percebe-se bem nas horas em que eu estou bêbada. Antigamente, eu passava por todas as fases da embriaguez e terminava chorando. Era sempre assim, eu bebia, ficava alegre, falava com todo mundo, aí ia ficando chata e terminava chorando, como se tivesse perdido minha mãe e com a festa toda tentando me consolar.
De uns meses pra ca, eu fico bebada, falo com todo mundo, faço mil novas amizades e termino a noite sem derrubar nenhuma lagrima! O que me fez chegar a essa conclusão: estou numa fase muito boa.
Obviamente esse não é o único motivo que me leva a pensar isso. Minha vida mudou bastante nos últimos 7 meses. Muitas coisas boas aconteceram e ainda estão acontecendo.
E de todas essas mudanças eu percebi que aquele clichê chato, que toda mulher adora falar, que antes de amar alguém, nós temos que nos amar é a mais pura realidade.
Sabe, eu tenho me amado muito. Eu agora sei o valor que eu tenho e nunca tinha me dado conta. Eu percebi que homem nenhum merece minha humilhação. Alias, homem ou mulher nenhuma merece minha humilhação. Porque agora "amizade" que me faz mais mal do que bem eu também não quero mais. Eu não preciso mais. Na realidade, nunca precisei, mas agora eu enxergo isso!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Razão vs Emoção

Minha razão travou uma guerra com a minha emoção e eu não sei quando isso vai acabar! E essa é uma guerra extremamente injusta. A emoção vem acabando com a razão desde que isso tudo começou. Por mais que a razão tente ser forte, tente resistir, ela sabe que não tem chance alguma de vencer. Pode até ter vencido algumas batalhas, mas nunca irá vencer a guerra.
Enquanto a razão sabe que nunca vai acontecer, a emoção acredita que sim. A razão me faz ficar bem,a emoção me afoga em lágrimas. A razão, no fundo, nem quer, já a emoção quer mais do que tudo nessa vida. O sobrenome da razão é amor próprio, a emoção não faz idéia do que isso seja.E, divida entre as duas, fico me perguntando porque tem que ser assim, porque a razão não pode ser mais forte, porque a razão não vence de uma vez essa guerra e me deixa ficar bem?
Onde foi que eu perdi o controle da situação e deixei que essa guerra começasse? E no fim eu sei que a razão tem a resposta para todas essas perguntas que a emoção faz.

terça-feira, 15 de março de 2011

Mudei. Um pouco tarde demais, mas mudei.
Foram dezenove anos confiando cegamente nas pessoas. Dezenove anos que passei acreditando que todo mundo era como eu. Dezenove anos de grandes decepções.
Eu sou extremamente fiel as minhas amizades, aos meus familiares e aos meus amores. Eu me dou cem por cento a eles. Faço o possível e impossível. Não gosto de vê-los triste, acabo sofrendo junto com eles. E até aí eu não vejo nada de errado em ser assim. O problema é que eu acreditava que as pessoas eram assim também. Acreditava que uma vez que a pessoa é minha amiga, ela nunca mentiria pra mim. Big mistake.
Agora eu vejo que de uma forma ou de outra as pessoas vão decepcionar umas as outras, mesmo que sem querer. É uma coisa "natural" do ser humano. Se tornar um grande filho da puta já faz parte do ciclo de vida.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Eu me compadeço pelo sofrimento de amor alheio.

Na verdade não sei se me compadeço ou se me deprimo porque eu vejo uma galera que ama tanto e sofre tanto e penso que "poxa, podia me amar assim que eu retribuiria com todo o amor que eu tenho", sabe?

Esse lance de amor é tão chato! É tão chato amar a pessoa errada e sofrer, é tão chato quando você ainda tá cheia de amor e o amor do outro já se esgotou, é tão chato você ver alguém que você poderia amar sofrer por amar alguém errado. É tão chato!
Uma vez eu li: " Se a gente não amasse exageradamente no começo, não precisava chorar exageradamente no fim ". Mas pensando bem seria tão ou mais chato ainda. Amor sem sofrimento, amor sem cicatrizes. Uma vida sem cicatrizes!
Que graça teria?
E que graça tem agora?
Que graça tem o sofrimento?
E o amor?

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Porra, eu tinha 16 anos quando eu tive que decidir o que eu queria fazer pro resto da vida (pelo menos na teoria).

Me inscrevi em Direito. Mudei pra Jornalismo e depois pra Direito de novo, e mais uma vez pra Jornalismo e na última semana fui no SIGA implorar pra mudarem pra Direito. Segunda opção: Jornalismo. Passei em Direito e aqui estou..

O primeiro período foi ruim, mas me conformei porque afinal "primeiro período de qualquer curso é ruim", como escutei milhares de vezes.
O segundo período foi razoável, na verdade foi melhor pelas companhias, sabe? As festas, as bebedeiras, as loucuras.. Aí quando eu me dei conta já tinha acabado o semestre.
Agora, esse terceiro período foi o cão. Teve festa, teve loucura, teve churrasco, mas eu não fui. Porque esse povo de direito não me agrada muito. Eu não suportava mais as aulas, eu não suportava mais os professores e no final, eu não suportava nem mesmo as pessoas.

Aí, eu ai eu paro pra pensar no que eu aprendi até agora e percebo que porra, um ano e meio praticamente a toa. Eu sei argumentar muito bem, mas já sabia antes de entrar na faculdade, meu poder de persuasão é incrível mas E? Me pergunte a matéria em sí. Me pergunte o que eu tive em história do direito, me pergunte o que eu sei sobre tipicidade do crime, ou sobre as condições da ação. Eu não sei. Eu não quero saber e eu tenho raiva de quem sabe.

Aí eu escuto diariamente " Mas se você não tá gostando desiste e vai fazer o que você quer". MEUCU, vou fazer jornalismo e ser pobre? Porque eu conheço uma galera de gente que fez jornalismo e se 3 trabalham com isso tão ganhando mil reais por mês e porra, com mil reais por mês eu faço o que? Curitiba não tem área de atuação pra jornalista. Se tem é como free lancer, ganha mixaria e ai?!

Mas aí eu penso que assim, somente as pessoas bem sucedidas ganham dinheiro. E somente as pessoas que fazem o que gostam são bem sucedidas. E eu vou ser uma advogada frustada que vai terminar a faculdade, não vai passar na prova da ordem e vai vender pastel na feira.

Mas porra, eu tenho só 18 anos. O que uma guria de 18 anos sabe da vida?

E porque simplesmente a gente não pode nascer destinado a fazer uma coisa, sabe? Mas fazer bem feito. Porque eu realmente acredito que algumas pessoas nasceram destinadas a fazer tal coisa, tipo Einsten, ele nasceu pra ser físico. Travis Barker, ele definitivamente nasceu pra ser baterista. Mas e eu? Nasci pra ser o que? E se eu faço parte daquelas pessoas atoas que não nasceram destinadas a nada e vão virar vendedores de pastel de feira? Eu não tenho nada contra vendedores de pastel de feira, eu só não quero ser uma.

E se eu largar o Direito, começar Jornalismo e ver que não, não era aquilo que eu queria? Eu vou virar uma vendedora de pastel de feira sem ensino superior?

Quem sabe seja mais fácil eu continuar direito, e me dedicar um pouco mais. Afinal, se tudo der certo com 21 anos eu tô formada e aí quem sabe eu já sei o que fazer da vida.

Mas quem falou que eu tenho/ quero optar pelo mais fácil? Porque não me arriscar? Porque não sair de Curitiba pra tentar fazer algo que eu realmente (acho) que quero?

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Bati o carro.

Mas bati o carro porque sou uma pessoa doente, porque se eu fosse normal nada teria acontecido!

Sabe, meu cérebro é uma coisa bizarra. Ele funciona em uma frequencia absurda 24 horas por dia. Eu penso em milhões de coisas ao mesmo tempo, os pensamentos se confundem, se misturam e acaba virando tudo um grande drama.
Aí eu também crio histórias, sabe? Eu invento coisas na minha cabeça que se tornam histórias completas e sempre com um final feliz. Ou não!

Enfim, eu estava indo pra faculdade, ouvindo música incrivelmente alta e pensando em várias coisas, óbvio. Lembrei do que tinha acontecido no dia anterior e pensei em como tudo poderia ter sido diferente. Pensei não. Vizualizei todo o acontecimento vivido anteriormente,mas de forma diferente. Da forma que eu realmente gostaria que tivesse acontecido. Com um lindo final feliz. Aí eu voltei pra realidade e o sinal estava fechado, mas sabe?! Eu estava muito ocupada com meus pensamentos pra prestar atenção nele. Pois é, não deu outra.

Bati o carro!

Enfim, o carro amassou, minha mãe surtou, mas a questão não é essa. Na verdade eu nem sei qual é a questão!

Só sei que se eu fosse um pouco mais normal, teria visto o sinal vermelho, não teria batido o carro, não teria levado uma mijada da minha mãe e não estaria aqui agora, pensando em como eu tenho problemas!